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Compliance Corporativo: Lições da Demissão de Rodrigo Bocardi

  • Foto do escritor: Bruna Guimarães
    Bruna Guimarães
  • 20 de mar.
  • 2 min de leitura

Nos últimos meses, a demissão do jornalista Rodrigo Bocardi ganhou grande repercussão, não apenas pelo impacto no meio televisivo, mas também pelas lições valiosas que oferece às empresas quando o assunto é compliance corporativo. Independentemente do setor de atuação, os gestores devem estar atentos a como processos internos, normas de conduta e a própria cultura organizacional podem impactar nas contratações, desligamentos e na reputação da companhia.


A maneira como uma demissão ocorre pode ser tão importante quanto os motivos que a justificam. Organizações que não possuem um compliance estruturado correm o risco de cometer falhas processuais, expor-se a passivos trabalhistas ou, ainda, gerar uma crise de imagem desnecessária. No caso do jornalista Bocardi, especulações, falta de transparência e o efeito midiático do desligamento criaram um cenário de incerteza – algo que nenhuma empresa deseja enfrentar.


Para evitar problemas nesse sentido, é essencial que organizações contêm com políticas bem definidas para admissão, permanência e desligamento de seus colaboradores. O compliance deve atuar de forma preventiva, garantindo que decisões estratégicas respeitem tanto a legislação quanto os valores da organização. Demissões inesperadas ou mal-conduzidas possam gerar não apenas questionamentos internos, mas também impacto negativo no mercado e possíveis litígios.


Além disso, a comunicação corporativa deve ser planejada. Quando um profissional de alto escalão ou uma figura pública é desligada, a forma como essa decisão é transmitida pode influenciar diretamente a percepção dos clientes, parceiros, colaboradores e investidores. Organizações que negligenciam essa etapa podem sofrer com boatos, desconfiança e uma crise desnecessária.


O caso de Bocardi é um alerta para que organizações de todos os segmentos revisem suas práticas de compliance trabalhista e reputacional. Contar com uma assessoria jurídica especializada, tanto na parte preventiva quanto na contenciosa, podem evitar que demissões se tornem um problema maior do que deveriam ser.




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