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Planejamento Trabalhista na Constituição da Empresa: como evitar passivos futuros

  • Foto do escritor: Bruna Guimarães
    Bruna Guimarães
  • 24 de nov.
  • 2 min de leitura

Abrir uma empresa é um momento de entusiasmo e expectativa, mas junto com os planos de crescimento existe uma parte que muitos empreendedores deixam para depois: o planejamento trabalhista. Esse cuidado inicial é fundamental para evitar passivos futuros que podem comprometer não apenas o caixa da empresa, mas também sua reputação no mercado.


Um exemplo comum que já acompanhamos no escritório foi o de uma empresa que começou contratando colaboradores sem definir claramente a jornada de trabalho e sem registrar corretamente o banco de horas. No início parecia algo simples, afinal todos estavam motivados e dispostos a “fazer acontecer”. Mas, com o tempo, vieram as divergências: funcionários alegando excesso de horas extras não pagas, dificuldade em comprovar acordos informais e, por fim, ações trabalhistas que custaram caro. Tudo isso poderia ter sido evitado com regras claras e contratos bem estruturados desde a constituição da empresa.


O primeiro passo para quem está começando é definir o modelo de contratação mais adequado. CLT, PJ, estágio ou terceirização são opções que trazem impactos diferentes em termos de custos e responsabilidades. Da mesma forma, contratos de trabalho bem elaborados são essenciais: nada de modelos genéricos da internet, porque cada negócio tem suas particularidades e precisa de documentos claros que protejam tanto o empregador quanto o empregado.


Outro ponto que faz diferença é a criação de políticas internas. Jornada de trabalho, banco de horas, home office e benefícios devem estar estruturados desde o início. Isso evita dúvidas, conflitos e garante que todos saibam quais são as regras do jogo. Somado a isso, o compliance trabalhista ajuda a alinhar as práticas da empresa com a legislação vigente, reduzindo riscos de autuações e ações judiciais.


Ignorar esses cuidados pode sair caro. Uma ação trabalhista por horas extras não pagas, como no caso citado, pode custar mais do que meses de lucro. Além do impacto financeiro, processos trabalhistas afetam a imagem da empresa e dificultam a atração de talentos. Por isso, pensar no planejamento trabalhista não é burocracia: é estratégia.


Empresas que começam com uma estrutura trabalhista bem definida conseguem crescer com tranquilidade, sem surpresas desagradáveis. E é justamente nesse ponto que nosso escritório atua: ajudamos empresários a organizar esse planejamento desde a constituição da empresa, prevenindo passivos e garantindo que o foco continue no que realmente importa, o desenvolvimento e o sucesso do negócio.


Planejamento trabalhista

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